Frase

"A noção do dever bem cumprido,ainda que todos os homens permaneçam contra nós, é uma luz firme para o dia e abençoado
travesseiro para a noite."
(Os Mensageiros)


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Um Homem chamado Jesus

Um Homem chamado Jesus

Certa vez, um Espírito Sublime deixou as estrelas, revestiu-Se de um
corpo humano e veio habitar entre os homens.
Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as
formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da
madeira bruta e deu-lhe formas úteis.
Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e
irmãos se assentavam para repartir o pão.
Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou
camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não
esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais
pudessem vencer a fome.
Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas
com que moldava a madeira, e partiu pelas estradas poeirentas.
Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as
mais belas canções.
Seu canto atraía crianças, velhos e moços. Vinham de todas as
bandas.
A entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores
arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.
As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e
sensibilizar corações endurecidos.
Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e
derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia,
a justiça e o perdão.
Porque Sua sensibilidade Se compadecia das dores da multidão,
multiplicou pães e peixes, saciando-lhe a fome física.
Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava deixava
impregnado o perfume de Sua presença.
Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma
pobre mulher enferma tocou-Lhe a barra do manto e recebeu os fluidos
curadores que lhe restituíram a saúde.
Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus
joelhos e lhes falou do Pai que está nos céus, que veste a erva do
campo e providencia alimento às aves cantantes.
Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso
da honra, defendendo o templo, a casa do Pai, dos que desejavam lesar
o povo já por si sofrido e humilhado.
Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes
mínimos.
Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a
fim de estar com Ele mais estreitamente.
Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos,
com justiça.
Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua
intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em
abundância.
Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos,
declamando os versos do Seu poema de amor: /Vinde a mim, vós todos
que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei.../
/ /
/Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais, do cap. 3 do
/
/livro /Quem é o Cristo?,/ pelo Espírito Francisco de Paula Vítor,
/
/psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter./
*/Disponível no CD Momento Espírita Especial de Natal, v. 15, ed.
Feb./*

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