Ir contra a corrente
Vira e mexe, nas listas, aparecem mães reclamando contra os que dão
pitacos não pedidos e fazem críticas descabeladas.
A lista é infindável: começa na escolha do parto e vai se
expraiando, nos mais ínfimos detalhes. Reclamam porque investimos em
partos humanizados, porque amamentamos, porque não deixamos chorar,
porque não damos chupeta, porque usamos sling, porque damos colo
demais, porque não empurramos na escola mal os
pequenos comecem a engatinhar; porque não enchemos de pirulitos e balas,
porque não permitimos que assistam irrestritamente à televisão,
porque questionamos Deus, o mundo e Raimundo.
Os relatos são incríveis, repletos de um mal-estar justificável,
até... Mas de boa, minhas amigas, pior que pagar o preço de seguir na
contra-mão e ser criticada por isso, é ir contra a própria consciência
e os próprios instintos. Ah, sim, isso dói. Muito. Muito mais que
qualquer crítica que possam fazer às nossas escolhas maternas.
é verdade, chega enche os comentarios que sao conta toda essencia de algumas listas e comunidades. To te seguindo no blog e no twitter, leio sempre suas postagens no parto nosso.
bjihus
Eee, Carol, você é muito gentil...
Eu não me chateio com esse tipo de queixa. Só aponto que existem coisas muito, muito pióres... Como a dor incrível de ir contra seus instintos, sua consciência... Que, no caso, foi o que
*tive* de fazer essa semana, em relaçãoa meus filhos e à medicina. Doeu muito ouvir meu filho dizer "não quero stibiótico, quero bolinha gostosa!" e ter que dar antibiótico mesmo assim, comigo sabendo que não era o melhor para ele, que ele estava pedindo o melhor, na ingenuidade dos seus dois anos.
Comentários sem noção de gente sem noção incomoda, mas isso incomoda muito, muito mais.
Carinho grnade o brigada!!!!
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