rogativa
Vós que me destes ideais de exceção
E com eles fermentastes minha alma
erigistes meus paradigmas
Orientastes o rumo dos meus sonhos
A fímbrea de minhas metas
Que me destes por objetivos primevos
A honestidade comigo e com os outros
A linha estreita o caminho estreito
A solidão redentora de se ser cristão em meio a cristãos que se
divorciaram do Cristo
Que me devotastes à superação moral
Que me ensinastes que toda vida é morte
Mas nem toda morte é vida
Que me ajudastes a compreender que só se tem aquilo que se dá
Que o amor não tem volta nem limite nem medida
Nem razão nem validade
Que me erguestes d chão de mim mesma, dos invernos gélidos de minha alma
alquebrada
Para me mostrar a trilha fulgurante das estrelas
Afim de que por minha ressurreição viesse a primavera de meu espírito
Florescesse novos matizes de ética, semeados no silêncio de
sofrimentos que só vós soubestes...
Vós que estivestes quando eu quase não podia estar
Que me oferecestes o respeito integral sem esperar que eu sequer lhes
soubesse os nomes
A vós peço e rogo
A honra de semear
A luz desses mesmos ideais de exceção
No mais profundo de meus filhos.
Que a seiva que de minh'alma escorre
possa lhes preparar o solo
Afim de que as boas sementes caiam e floresçam
Pela obra do bem
E da obra do Cristo.
1 Comentários:
Olá Joice!
Recebi suas pérolas em forma de palavras, era este poema, enviado pelo amigo Diniz, sua fé, seu amor, sua vida, em pequenas contas e que como mulher comungo contigo quando passo por aqui. Belo blog!
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