O medo de amar

Nunca me identifiquei tanto com esta música. Não existe maior liberdade que a da responsabilidade assumida. Não existe maior responsabilidade que a plena consciência das implicações das próprias escolhas. Não existe sensação mais gloriosa que a da certeza de estar-se lutando pelas coisas certas. Não existe maior ventura que a de fazer tudo isso embuído por rios e ruis de amor, fluindo intensamente da sua alma para o Universo e do Universo para sua alma. Entretanto, não existe maior medo que este. Que o medo de ser livre. Que o medo de não transferir para outrém questões que só a nós nos pertence. Que a consciência de quem se é, de onde se deseja chegar e dos caminhos escolhidos.
"Para se ter liberdade, é mister assumir responsabilidades. Milhares delas. O homem sem responsabilidade periga a tornar-se animalizado".
(Dean Kontz)

"Somente os servos que trabalham gravam no tempo os marcos da evolução; só os que se banham no suor da responsabilidade conseguem cunhar novas formas de vida
e de ideal renovador. Os demais, chamem-se monarcas ou príncipes, ministros ou legisladores, sacerdotes ou generais, entregues à ociosidade, classificam-se na ordem
dos sugadores da Terra; não chegam a assinalar sua permanência provisória na Crosta do Planeta; adejam como insetos multicores, tornando à poeira de que se alçaram
por alguns minutos.



(Obreiros da Vida eterna)

Nunca me identifiquei tanto com essa música quanto agora. Só peço ao Universo sabedoria e humildade.