Superação, simplesmente
Duas coisas:
Estava eu aqui, relendo "lua nova", e antes que me chamem de viciada,
deixa eu continuar... Estava justo naquela cena em que a festa de
aniversário da Bella vira quase um jantar em que ela seria a comida... E
fiquei observando o Edward, precisando se superar ao máximo para ficar
com ela, quando seu desejo, muito provavelmente, seria beber seu
sangue... Nisso, vem na minha cabeça um trechho da música de "o rei leão
II" (sim, definitivamente essa reflexão não está ancorada nos
clássicos), cujo trecho inicial diz assim: "você deve compreender / que
nem tudo vai ser / só diversão. / Pois um dia, meu amor / a tristeza e a
dor / também virão.
Mas nós vamos ficar juntos em todo lugar / quando não há caminho algum /
vocÊ vai conseguir a coragem pra seguir / então vai descobrir Somos um/
(...) na alegria ou na dor / nossa força é o amor / é só ver para crer /
somos um".
E caiu pra mim uma "ficha emocional" sobre o sentido da vida na
Terra... A gente não veio aqui pra se divertir; a gente nem veio aqui
pra ser feliz; a gente veio aqui pra aprender a se superar... Em tudo.
Na alegria, na tristeza, aprendendo a ver além, aprendendo a ver outros
pontos de vista que não os nossos, aprendendo a superar a dor física, a
dor emocional, encontrar resistência na própria fragilidade...
Quase nada de realmente bom foi fácil pra mim, e às vezes eu penso
que as dificuldades são inerentes às minhas necessidades de crescimento.
Então eu meio que descobri o que fazia minha cabeça no Edward e em
tantos personagens pelos quais estive fascinada, em um maior ou menor
espaço de tempo. Todos eles precisavam se superar para atingir seus
objetivos. Todos eles tentavam ser melhores do que eram; todos eles só
alcançavam seus objetivos, só realizavam seus sonhos, se conseguissem
aprender a serem melhores do que eram, se conseguissem sair de si
mesmos, se conseguissem crescer. Eles nunca precisavam enfrentar a sério
obstáculos externos para atingir seus objetivos; a ponte, a chave,
estava neles mesmos... E acho que é isso que eu preciso intronizar,
emocionalmente.
Eu não posso epserar que nada seja fácil. Eu não posso esperar o
conforto ou a compensação. Eu meramente devo ir em frente, tentando
fazer o melhor que puder aonde estiver, convicta de que, por maiores que
sejam os obstáculos que existam fora de mim, dentro de mim est/ao as
chaves para superar, entende? O foco, o grande foco, não são os outros;
sou eu mesma. Porque os outros eu não controlo, mas a mim eu posso
controlar.
" Afinal, nunca fora seu propósito transcender as emoções de um homem racional, e sim refiná-las, reinventá-las, deliciar-se
com elas numa compreensão infinitamente aperfeiçoável."
(Anne Rice, sangue e ouro))
Postar um comentário